Você já teve aquele momento em sua vida, seja pessoal ou profissional, em que sabia que deveria fazer algo, ousar, investir ou se declarar e não o fez por medo?

Existem tantas formas de se ter medo, que chegam a nos aprisionar… o medo de se expor, de sofrer, do descontrole, de gostar muito ou de não gostar, de perder, de errar, de ser rejeitado.

Aprisionam os sonhos, as conquistas, os desejos, as paixões e nos fecham em uma vida com olhar no futuro e a ausência do hoje.

Como saber se eles têm fundamentos, se de alguma forma eles não são testados?

Afinal, qual a função do medo?

Ele serve para alertar do risco à saúde, manter a atenção, acionar o cuidado e impedir consequências graves. É um alerta e não uma algema.

O que acontece muito frequentemente são pessoas calejadas, por sentimentos ou inseguranças, deixando de viver situações tão desejadas por não conseguir tentar,  pelo receio do que virá depois. Como se vivêssemos o dia após a situação, o futuro negativo em específico e enxergássemos em nossas mentes todas as consequências, receios e  angústias. Nos esquivamos de nós mesmos no hoje, deixamos de buscar aquilo que seria a nossa realização no “agora” e, também, a nossa construção no amanhã.

Como já diria Rubem Alves, “a alegria não mora no futuro, mas só no agora”. É exatamente disso que estamos falando, sobre como conseguir ser feliz, evoluir, construir algo, se não vamos em busca de nossas alegrias e objetivos cotidianos?

O erro, a perda e a decepção são grandes aprendizados e é desse modo que devem ser vistos. Deles tiramos a lição e partimos para a próxima, sem culpa ou abalo emocional, mas com coragem.

A felicidade é um estado de liberdade de ser e estar no hoje e o nome disso é maturidade emocional. Se você está preparado para enfrentar os risco e acreditar no sucesso, os medos são apenas sinais.

Os medos têm peso importante em nossas vidas, mas a intensidade que damos a eles é o que nos paralisa. Desvende os, enfrente-os e construa um alguém mais experiente e vivido.

“O medo não impede a morte, te impede a vida” 

Cuidado com o valor que você dá ao que te limita, pois sobre isso nós temos controle e nossa decisão é: nos preservar ou não viver?

Assuma seus riscos com cautela e com autoconfiança, estude seu caminho, seus desejos, seja prudente, mas não se aprisione em uma vida restrita e travada.

O sentir medo é sinal de que você está vivendo. Quando parar de sentir, em algum momento, algo te segurou e você estacionou. 

Entenda seus receios, trabalhe-os e tenha coragem para ser livre, para ser e viver você!